De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil ocupa o 6º lugar mundial entre os países em prevalência de diabetes e o 3º em diabetes tipo 1.
Além disso, cerca de um terço das pessoas com diabetes não sabem que têm a doença porque os sintomas da diabetes podem demorar a se apresentar.
Diante disso, é comum surgirem dúvidas e inúmeras desinformações em torno dessa condição. Neste conteúdo abordaremos mitos e verdades para te ajudar a entender melhor sobre o diabetes.
1. Diabetes é contagioso.
Mito. O diabetes não passa de pessoa para pessoa, portanto não é transmissível ou contagioso. O diabetes acorre em pessoas com excesso de peso, comportamento sedentário, hábitos alimentares não saudáveis e histórico familiar de diabetes.
2. Diabetes controlado ajuda a prevenir complicações graves.
Verdade. Pessoas com diabetes que não controlam os níveis de glicose (açúcar no sangue), correm mais risco de desenvolver complicações como deficiência visual, doença renal e amputações de membros inferiores.
A melhor maneira de prevenir complicações é manter uma alimentação saudável e balanceada e praticar atividades físicas regularmente.
3. Diabetes só é causado pelo consumo excessivo de açúcar.
Mito. Embora o consumo o excessivo em açucares possa contribuir para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, existem outros fatores que provocam o surgimento da doença como o excesso de peso, sedentarismo e predisposição genética.
4. Sobrepeso ou obesidade pode causar diabetes.
Verdade. Pessoas com excesso de peso tem três vezes mais chances de desenvolver diabetes do que pessoas com peso normal, isso porque a gordura leva à resistência da insulina, aumentando os níveis de açúcar no sangue, causando assim o diabetes tipo 2.
5. Diabetes tem cura.
Mito. Uma vez que a pessoa já foi diagnosticada com diabetes, será necessário fazer o controle medicamentoso e comportamental pelo resto da vida. Ou seja, não existe cura para o diabetes tipo 1 ou tipo 2, mas pode ser controlado.
6. Pessoas com diabetes podem doar sangue.
Verdade. Pessoas com diabetes podem doar sangue desde que estejam com seus valores glicêmicos normalizados. No entanto, pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2 que fazem uso de insulina não podem ser doadoras.
7. A aplicação de insula causa dependência.
Mito. A aplicação de insulina não causa nenhum tipo de dependência. Quando uma pessoa passa a necessitar de insulina, significa que o corpo perdeu parcial ou totalmente a capacidade de produzir esse hormônio, responsável por colocar glicose nas células.
Sendo assim, o aumento da dose prescrita pelo médico é referente a necessidade de atingir o controle glicêmico adequado.
8. O monitoramento da glicose é importante para melhorar o controle do diabetes.
Verdade. O controle da glicose garante melhor qualidade de vida à pessoa com diabetes, visto que, no médio a longo prazo, a hiperglicemia culmina em processos patológicos intensos, podendo causar complicações graves.
Além disso, o monitoramento da glicose permite observar as alterações do diabetes e do comportamento glicêmico para os ajustes do tratamento.
9. Quando os níveis de glicose estiverem controlados, posso parar o tratamento.
Mito. Mesmo que os níveis de açúcar no sangue estejam controlados, pessoas com diabetes devem manter o tratamento, além do acompanhamento e do uso de medicamentos prescritos ou insulina. Além disso, a interrupção do tratamento pode levar ao descontrole do diabetes e aumentar o risco de complicações graves.
10. A Membrana Regeneradora Porosa Membracel auxilia no processo de cicatrização de feridas diabéticas.
Verdade. Membracel é um curativo especial que substitui temporariamente a pele e acelera o processo de cicatrização. Por conter poros, a Membracel auxilia na drenagem do excesso de secreção (exsudato) e, em pouco tempo, é possível perceber a regeneração total da pele, processo que costuma ser doloroso e demorado.
Gostou desse conteúdo? Então leia sobre como o inverno afeta as pessoas com diabetes e quais os cuidados para manter essa condição sob controle!
Andrezza Barreto
Andrezza Silvano Barreto
Enfermeira formada pela UFC | Pós-Graduanda de Estomaterapia pela UECE |
Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Cuidados Clínicos pela UECE |
Consultora Especialista de Produtos da Vuelo Pharma |
Consultora de produtos Kalmed Hospitalar desde 2021 |
Enfermeira da Equipe de Estomaterapia do Hospital Geral César Cals |
Colabora externa da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia (UFC) desde 2020 com atuação no ambulatório de feridas e incontinência urinária |
Preceptora da Pós-graduação em Estomaterapia – UFC no ambulatório de incontinência urinária