Acidentes acontecem e é bom estarmos informados quando for necessário. Saber identificar o grau de uma queimadura é essencial para acompanhar seu tratamento. As queimaduras de pele são classificadas de acordo com a gravidade e comprometimento do tecido afetado.
Veja abaixo como identificá-las e quais os procedimentos para o tratamento.
1º grau: são superficiais e têm como característica vermelhidão, inchaço e dor (que pode variar de leve a moderada).
2º grau: são queimaduras que comprometem a epiderme ou derme, acompanhadas de dor mais intensa. Nesses casos é comum o aparecimento de bolhas ou o desprendimento da pele afetada.
3º grau: ocorre a destruição total de todas as camadas da pele e, portanto, são as mais graves. Apesar disso, são as que menos doem, pois, de tão profundas, danificam as terminações nervosas. A região afetada pode ficar esbranquiçada ou escurecida.
Em queimaduras de 2º e 3º grau é importante buscar ajuda médica, pois os tratamentos variam em cada situação. Nos casos de queimaduras de 2º grau, a Membrana Regeneradora Porosa Membracel é muito indicada, pois protege as terminações nervosas, o que auxilia na diminuição imediata da dor.
A recomendação é que, após a limpeza ou desbridamento das bolhas, a membrana seja acomodada e hidratada com soro fisiológico em jato. A Membracel ajuda a manter a umidade natural da região afetada, contribuindo para a formação de tecido de granulação e acelerando a cicatrização.
Sintomas de Cada Grau de Queimadura:
As queimaduras são classificadas em graus:
- Queimaduras de 1º grau: são queimaduras superficiais (como a maioria das queimaduras solares). A pele pode ficar vermelha, dolorida, seca e sem bolhas. As queimaduras de primeiro grau não infeccionam ou deixam cicatrizes;
- Queimaduras de 2º grau: são queimaduras dolorosas que pode inchar, apresentar inchaço e vermelhidão com bolhas. Além disso, existem dois subtipos de queimaduras de segundo grau: superficiais e profundas. As queimaduras de segundo grau superficiais cicatrizam rapidamente, enquanto as queimaduras de segundo grau profundas demoram mais para cicatrizar e podem exigir cirurgia, dependendo do tamanho e localização;
- Queimaduras de 3º grau: são queimaduras que atravessam todas as camadas da pele e afeta os tecidos mais profundos, que também podem ser danificados ou destruídos. A pele queimada pode apresentar pouca ou nenhuma dor e a pele esbranquiçada ou enegrecida e carbonizada. Além disso, as queimaduras de terceiro grau não cicatrizam sozinhas, geralmente é necessário o enxerto de pele.
Diagnóstico Clínico:
O diagnóstico de queimaduras é feito por um médico dermatologista ou cirurgião plástico que realiza uma avaliação clínica e solicita exames de laboratório e radiografia do tórax.
A avaliação clínica é feita para estimar a profundidade e extensão da queimadura. Para isso, pode ser usado o método da Regra dos Nove, que é padronizado e permite calcular a área de superfície corporal total (TBSA) queimada.
As queimaduras podem ser classificadas como leves, moderadas ou graves de acordo com a extensão da área corporal afetada:
- Queimaduras leves: afetam menos de 10% da superfície corporal;
- Queimaduras moderadas: afetam de 10% a 20% da superfície corporal;
- Queimaduras graves: afetam mais de 20% da superfície corporal.
Se necessário, o paciente deve ser transferido para um centro especializado em queimaduras para receber o diagnóstico e tratamento adequados.
Tratamento Inicial para Cada Tipo de Queimadura:
O tratamento de queimaduras depende da causa e o grau das lesões. No entanto, para as queimaduras de primeiro e segundo grau, a utilização de cremes antibióticos ou pomadas antibacterianas é uma das indicações mais comuns.
O uso de curativos que promovem a cicatrização e auxiliam na evolução do tratamento, como a membrana porosa regeneradora Membracel, também é bastante eficaz.
A membrana proporciona o alívio imediato da dor e acelera a regeneração da pele atingida e deve ser colocada, no caso das queimaduras de segundo grau, somente após o rompimento da bolha.
As queimaduras de terceiro grau precisam ser avaliadas caso a caso para identificar o melhor tratamento. Procurar orientação médica é a recomendação mais importante. O tratamento adequado pode ajudar a acelerar a regeneração da pele e minimizar as complicações.
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Prevenção de Complicações:
- Logo após o acidente, resfrie a queimadura com água corrente em temperatura ambiente por até 20 minutos;
- Nunca toque diretamente com as mãos na queimadura;
- Não cubra a queimadura com algodão ou tecidos felpudos que possam grudar na pele e prejudicar ainda mais a lesão;
- Se surgirem bolhas, não as estoure, isso pode aumentar o risco de infecção;
- Não tente descolar tecidos grudados na pele queimada;
- Evite aplicar produtos como pasta de dente, manteiga, pó de café, álcool ou qualquer outra substância sobre a queimadura;
- Não coloque gelo diretamente na queimadura, isso pode piorar a dor e os danos, além de aumentar as chances de congelamento;
- Não coloque uma queimadura grande e grave na água (especialmente na água gelada), isso pode causar uma queda imediata na temperatura e causar a hipotermia;
- No caso de queimaduras em grandes extensões do corpo, procure cuidados médicos imediatamente.
Membracel Membrana Regeneradora Porosa para Tratamento de Queimaduras:
Estudos comprovam que membranas regenerativas porosas para queimaduras de primeiro e segundo grau promovem condições ideais para otimizar a cicatrização da lesão, auxiliando na evolução do tratamento. Além disso, Membracel proporciona alívio imediato da dor e possibilita uma cicatriz quase sem marcas.
Uma das características da membrana que o torna um curativo ideal para queimaduras de primeiro e segundo grau é a manutenção da umidade na ferida, o que ajuda a drenagem da secreção e facilita a regeneração da pele.
Ainda segundo estudos, a Membracel ajuda a reduzir os índices de contaminação externa além de diminuir a necessidade de troca de curativos.
Dessa forma, o tratamento de queimaduras com a Membracel possibilita mais conforto na utilização, já que a frequência da troca de curativos é reduzida. Outra vantagem é que os pacientes podem acompanhar o processo de cicatrização sem remover o curativo.
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Antonio Rangel
Antônio Rangel
Enfermeiro Especialista Estomaterapia e Podiatria Clinica e saúde da Família |
Graduado em enfermagem pela PUC-PR |
Pós-graduado em Estomaterapia (feridas, incontinência e estigmas) pela PUC-PR |
Pós-graduado em Podiatria Clínica pela UNIFESP |
Pós-graduado em Saúde Coletiva pela UFPR |
Pós-graduado em Saúde da Família pela Faculdade Evangélica pela PR |
Enfermeiro Assessor Técnico da Vuelo Pharma até 2023 |
Professor convidado do curso de Estomaterapia da PUC-PR |
Enfermeiro referência para tratamento de feridas e pé diabético da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba