A cicatrização é um processo natural do corpo humano, que ocorre em resposta a uma lesão. Entender as fases e os fatores que influenciam nesse processo, pode ajudar a promover uma cicatrização mais eficiente e segura.
Como acontece a cicatrização
Existem três fases de cicatrização que levam à regeneração tecidual e à formação do tecido de cicatrização.
A cicatrização começa com a fase inflamatória, onde o corpo trabalha para limpar a área afetada, seguida pela fase proliferativa, onde novas células e tecidos são formados para substituir aqueles que foram danificados.
Por fim, a fase de remodelação começa, durante a qual o tecido cicatricial se fortalece e se reorganiza, resultando na cicatrização da ferida. Portanto, esse processo pode variar, dependendo da intensidade da lesão e das condições de saúde do paciente.
O que é bom para cicatrizar feridas na pele?
Diversos fatores podem influenciar a cicatrização eficiente de feridas na pele, incluindo uma alimentação rica em vitaminas, minerais, proteínas e carboidratos, uma boa higienização e cuidados adequados para prevenir complicações.
No entanto, existem fatores que podem afetar o processo de recuperação, como o tempo de evolução da ferida, sua extensão, profundidade, infecção, edema, tabagismo, alcoolismo, alimentação inadequada, obesidade, anemia, estresse, ansiedade, depressão entre causas.
O cuidado com a pele comprometida exige limpeza adequada da lesão e aplicação de curativos que auxiliem no processo de cicatrização, como a Membrana Regeneradora Porosa Membracel.
Por conter poros, a membrana auxilia na drenagem do excesso de secreção (exsudato) e, em pouco tempo, é possível notar a regeneração total da pele, processo, geralmente, bastante doloroso e demorado.
Qual a função dos curativos?
Os curativos protegem a área afetada de contaminações externas, mantêm a umidade necessária para promover a cicatrização, absorvem qualquer exsudato excessivo e ajudam a manter a temperatura ideal da ferida. Além disso, podem prevenir a dor ao evitar o contato da ferida com o ambiente externo.
Os tipos de curativos
Os tipos de curativos mais comuns no tratamento de feridas são:
- Curativos de alginato: possui alto poder de absorção, indicado para feridas com grande quantidade de exsudato;
- Hidrogel: indicado para feridas rosadas e granuladas, pois além de absorver água, hidrata, remove o tecido morto e protege a ferida de bactérias;
- Carvão ativado: pode ser usado em feridas cirúrgicas ou com infecção fúngica para combater odores e eliminar exsudato;
- Antissépticos: spray que combate a proliferação de microrganismos nos mais variados tipos de feridas;
- Curativos hidrocoloides: promovem a cicatrização em um ambiente úmido e pode ser aplicado em feridas não infectadas;
- Curativos de espuma: são usados para feridas com exsudação moderada a alta e para fornecer amortecimento;
- Membrana Regeneradora Porosa Membracel: curativo que ajuda a estimular a regeneração da pele, permitindo trocas gasosas, mantendo a umidade da lesão e acelerando o processo de cicatrização.
Sinais de alerta para ir ao médico
Fique atento se surgirem sinais como:
- Aumento da dor, calor ou vermelhidão, podem indicar infecção;
- Sangramento excessivo;
- Exsudato fétido ou mudanças na cor da secreção;
- Febre ou mal-estar, podem ser sinais de uma infecção sistêmica;
- Demora na cicatrização da ferida, especialmente se não houver sinais de melhora após 3 dias.
Ao perceber qualquer uma dessas mudanças durante o processo de cicatrização de uma ferida, é importante procurar atendimento médico imediatamente.
Andrezza Barreto
Andrezza Silvano Barreto
Enfermeira formada pela UFC | Pós-Graduanda de Estomaterapia pela UECE |
Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Cuidados Clínicos pela UECE |
Consultora Especialista de Produtos da Vuelo Pharma |
Consultora de produtos Kalmed Hospitalar desde 2021 |
Enfermeira da Equipe de Estomaterapia do Hospital Geral César Cals |
Colabora externa da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia (UFC) desde 2020 com atuação no ambulatório de feridas e incontinência urinária |
Preceptora da Pós-graduação em Estomaterapia – UFC no ambulatório de incontinência urinária