Especialista dá dicas para a melhor recuperação da pele em
caso de cirurgias plásticas
De acordo com pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, em 2020 o Brasil garantiu o segundo lugar no ranking dos países com o maior número de cirurgias plásticas, com um total que ultrapassou 1,3 milhão de procedimentos, ficando atrás somente dos Estados Unidos.
Diante deste cenário, a jornada pós-cirúrgica também requer uma ampla gama de cuidados e orientações, afinal, essa etapa é crucial para a recuperação completa e bem-
sucedida de qualquer procedimento.
Ao longo desse processo, existem riscos inerentes à cicatrização que demandam atenção especial e cuidados específicos. Nesse sentido, técnicas que otimizam os resultados são indicadas, como a utilização de taping pós-operatório – uma bandagem elástica usada para comprimir os tecidos – e do spray de barreira para proteger a pele.
A fita utilizada no taping é geralmente elástica e flexível, o que permite que o paciente mantenha uma certa amplitude de movimento, ao mesmo tempo em que recebe suporte na área afetada. Essa técnica ajuda a melhorar a circulação sanguínea na área, além de reduzir a dor, mas seu uso deve ser recomendado pelo médico responsável.
“É importante sempre considerar o tipo do procedimento cirúrgico em questão e as necessidades individuais de cada paciente. Recomendamos seguir as orientações do cirurgião e, além disso, procurar profissionais de saúde para entender o que deve e o que não deve ser utilizado nesse período de recuperação”, explica a esteticista e especialista em pós-operatório, Giovana Pereira, que lista cinco dicas para a aplicação de taping pós-cirúrgico de forma segura e eficaz:
Preparação adequada da pele: Antes de aplicar o taping, é fundamental preparar a pele. Certifique-se de que a área esteja limpa, seca e livre de qualquer loção ou substância que possa comprometer a aderência do taping. A dica de ouro é utilizar um spray de barreira, que forma uma camada protetora sobre a pele, impedindo lesões no momento da retirada.
Escolha do taping adequado: Utilize o taping recomendado pelo profissional de saúde responsável pelo atendimento pós-operatório. O tipo de taping e a técnica de aplicação podem variar dependendo do tipo de cirurgia, região de aplicação e das necessidades específicas do paciente.
Aplicação cuidadosa e precisa: A aplicação do taping deve ser realizada com cuidado e precisão. Certifique-se de não esticar excessivamente o taping durante a aplicação para
evitar desconforto.
Monitoramento regular: Verifique regularmente o taping para garantir que esteja adequadamente fixado e não esteja causando irritação na pele. Se houver qualquer sinal de desconforto, vermelhidão ou coceira, consulte imediatamente um profissional de saúde.
Remoção adequada: Ao remover o taping, faça-o com cuidado para evitar danos à pele. Use uma técnica suave, seguindo as instruções do profissional de saúde para minimizar qualquer desconforto. Um removedor de adesivos de uso médico também pode auxiliar nessa hora.
“O Spray de Barreira é um grande aliado nesse processo. Desenvolvido pela Vuelo Pharma, ele oferece uma camada protetora de silicone no local da aplicação do taping. Cria, assim, uma barreira eficaz contra irritações, alergias e lesões, formando uma película uniforme e proporcionando até 72 horas de proteção contínua”, comenta Giovana.
A especialista em pós-operatório trabalha com o spray de barreira há alguns anos em seus atendimentos e acrescenta: “Ele promove uma proteção da pele antes da colocação do taping na paciente, trazendo mais conforto e facilitando a retirada”.
Andrezza Barreto
Andrezza Silvano Barreto
Enfermeira formada pela UFC | Pós-Graduanda de Estomaterapia pela UECE |
Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Cuidados Clínicos pela UECE |
Consultora Especialista de Produtos da Vuelo Pharma |
Consultora de produtos Kalmed Hospitalar desde 2021 |
Enfermeira da Equipe de Estomaterapia do Hospital Geral César Cals |
Colabora externa da Liga Acadêmica de Enfermagem em Estomaterapia (UFC) desde 2020 com atuação no ambulatório de feridas e incontinência urinária |
Preceptora da Pós-graduação em Estomaterapia – UFC no ambulatório de incontinência urinária